A oração do Apóstolo Paulo – parte 2

Paulo ora para que a igreja conheça a Deus plenamente (1.17)



Uma coisa é conhecer a respeito de Deus; outra, bem diferente, é conhecer a Deus. O ateu diz que não há Deus para conhecer. O agnóstico diz que, se há Deus, ele não pode ser conhecido. Mas Paulo encontrou Deus na pessoa de Jesus e entendeu que o homem não pode conhecer nem a si mesmo sem o verdadeiro conhecimento de Deus. O conhecimento de Deus é a própria essência da vida eterna. Conhecer a Deus pessoalmente é salvação (João 17.3). Conhecer a Deus progressivamente é santificação (Os 6.3) Conhecer a Deus perfeitamente é glorificação (1 Cor 13.9-12)

Paulo reúne três grandes verdades que deseja que os filhos de Deus saibam. Elas referem-se ao chamamento, à herança e ao poder de Deus.

Hoje iremos abordar a primeira verdade – A esperança do chamamento de Deus (Ef 1.18)

Paulo escreve: ” Iluminados os olhos do vosso coração, para que saibais qual é a esperança do chamamento” (1.18a). O mundo antigo era um mundo sem esperança (2.112). Dizia uma expressão popular: “Nunca ter nascido é a melhor felicidade; a segunda, é morrer ao nascer”. Para os filhos de Deus, contudo, o futuro era glorioso: ” Pois Deus Pai nos escolheu e nos adotou; Deus Filho nos redimiu e nos perdoou, e Deus Espírito Santo nos selou e nos deu sua garantia. O futuro não era mais algo que se devia temer ou que se devia aceitar com resignação. Deveria, agora, sem encarado com anelo e segurança.

Paulo ora para que a igreja venha a conhecer e a experimentar essa gloriosa esperança. Ele ora para que a igreja possa usufruir toda a sua riqueza espiritual. Deus chamou-nos a alguma coisa e para alguma coisa. Deus chamou-nos para sermos de Jesus Cristo e para a santidade. Deus chamou-nos para a liberdade e para a paz. Deus chamou-nos para o sofrimento e para o seu reino de glória. Tudo isso estava na mente de Deus quando nos chamou. Concordo com Francis Foulkes quando ele diz que essa esperança não é apenas um vago e melancólico anseio pelo triunfo da bondade, mas algo garantido pela possessão presente do Espírito como garantia.

Extraído do livro Efésios – Hernandes Dias Lopes

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