Sinceridade

Bendito o homem a quem tu escolhestes e chamaste para ti. Contigo está a misericórdia, redenção, segurança, perdão; Tu me liberaste, eu, um prisioneiro, tiraste-me da vala do pecado e pronunciaste a minha absolvição, não só nos tribunais do céu, mas nos foros da consciência; me justificaste pela fé, me deste paz contigo, me fizeste desfrutar gloriosa liberdade como teu filho.

Salva-me da falsa esperança do hipócrita: que eu nunca venha supor que estou em Cristo a menos que eu seja uma nova criatura, nem pensar que sou nascido do Espírito, a menos que eu atente para as coisas do Espírito, que eu nunca esteja satisfeito com profissões de fé nem com obras nem formas externas, enquanto meu coração não tiver correto contigo.

Que eu posso julgar minha sinceridade na vida que tenho contigo por meu temor de te ofender, por minha preocupação em fazer a tua vontade, por minha disposição para negar a mim mesmo.

Que nada me faça esquecer de tua glória, ou me apartar das tuas ordens, ou vacilar minha confiança em tuas promessas, ou ofender teus filhos.

Não deixe que minhas ocupações temporais prejudiquem minhas preocupações espirituais, ou que os cuidados da vida me façam negligenciar a única coisa necessária.

Que eu não seja displicente ao desígnio de teus procedimentos comigo, ou insensível quando debaixo de suas repreensões, ou imóvel a teus chamados.

Que eu possa aprender a santa arte de esperar em ti, de estar no mundo e não ser dele, de fazer todas as coisas com a intenção de mostrar e refletir aquilo que eu prego.

Uma oração puritana.

Extraído de: The Valley of Vision


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